O QUE PODEMOS ESPERAR DOS CANDIDATOS 2018 À POLÍTICAS SOBRE DROGAS?

Saudações, meus queridos amigos(as)!

Espero que estejam todos(as) desfrutando de muita saúde e paz, juntamente com todos os que vos cercam.

Por aqui, tudo tranquilo. Sossegado. Firme e forte.

Mais uma semana que se inicia e, mais uma etapa de nossas vidas que teremos que passá-la. E, para isso, é necessário que estejamos em paz com nós mesmos, bem como permitindo que O Poder Superior nos conduza de acordo com a Vontade dEle.

Estamos ai diante de um período em que toda atenção da mídia se faz em cima das eleições 2018. Tudo vira notícias, tudo considera-se interessante à ser publicizado, tudo é motivo de matérias jornalísticas. O povo (que deveria ser os protagonistas deste cenário), porém, continua na mesma situação, vítima dessa máfia que nos controla, fazendo-nos de fantoches, mamulengos, marionetes.

Abordar esse tema dentro de meu blog, sinceramente, eu não gostaria, pois quando se fala em Política partidária, confesso que sou totalmente por fora. Mas, diante de uma necessidade de se falar em Políticas Públicas, é claro que este período de eleições é favorável para que possamos trazer uma pequena abordagem, na tentativa de chamar atenção dos nossos leitores do blog, no sentido de parar para refletir quem são os verdadeiros candidatos que estão, de fato, comprometidos com a execução das Políticas Sobre Drogas, às quais, pouquíssimas vezes, são faladas nos discursos de palanque.

Pelos bastidores, podemos ver a quantidade de propostas de projetos, Leis, reformas de Leis, etc, que tramitam no Senado, Congresso, Assembléias, etc. Tem Projeto de Lei para tudo quanto é natureza e, referente às Políticas Sobre Drogas, existe Projetos para regulamentar o uso e Projetos para torná-lo ainda mais hediondo; Tem Projetos para liberar a maconha e Projetos para liberar todas as drogas; Tem Projetos para extinguir o artigo 35 da Lei 11.343/06, que fala de associação para o tráfico de drogas; Tem Projetos para deixar de considerar um tipo penal o porte para consumo pessoal todas as drogas; Tem Projetos para adequar a Lei 8072/90 que dispões sobre os crimes hediondos, para retirar a equiparação do crime de tráfico de drogas a esses crimes; Tem Projetos para apoiar financeira e tecnicamente políticas de redução de danos, incluindo salas específicas para o consumo; Tem politicas para fortalecer os trabalhos desenvolvidos pelas comunidades terapêuticas.

Ou seja, Projetos nesta área é o que não falta, mas, o que resta saber é o que realmente precisa ser feito.

Quem atua nesta área da dependência química, sabe que a singularidade é imprescindível. Porém, isso refere-se ao tratamento e recuperação daqueles que tem problemas com drogas. Não podemos confundir com a aplicabilidade de todas estas Políticas Públicas, ao mesmo tempo, como uma forma de atuação em todos os eixos da  Política Nacional Sobre Drogas (o que funciona como repressão, não funciona como liberação, por exemplo).

Desta forma, é preciso entender o que os candidatos à essa nova etapa de Governo estão realmente propondo e, mais ainda, o que de fato eles entendem sobre tais Políticas. Eu, particularmente, já escutei discursos tão absurdos, que demostra o quanto o cidadão desconhece da questão da Política Sobre Drogas e sobre dependência química. E, já imaginaram esse cidadão nos representando no cenário Nacional? O que podemos esperar de um cidadão deste, que promete atuar numa área onde nem ele mesmo conhece como funciona?

Num País como está nosso Brasil, fazer Política já é um grande desafio e, mais ainda, fazer uma Politica social numa área em que não se tem aliados, onde quase todos os políticos pactuam com o crime organizado, onde praticamente todos temem fazer represália às organizações criminosas, principalmente aquelas que atuam dentro do próprio Sistema de Justiça.

Enfim, cabe à nós, eleitores, fazermos nossa profunda reflexão e, ao votar, exercer nossa cidadania e colocar representantes que possam fazer algo de concreto, que seja menos ruim ao nosso povo.

Aí vocês podem até me fazer aquela perguntinha básica: "Mas, e quem é esse(a) que pode nos representar bem?"        - NENHUM DELES! - Digo, eu.

Por mais boa vontade que possa ter um deles, ainda assim serão impedidos de nos representar bem, pois o Sistema Bandidagem o tirará assim que perceber tamanha ameaça ele possa ser.

Então, estamos a mercê da sorte.

Só nos resta orar e agradecer Ao Poder Superior por nos dar este discernimento de tentar fazer a nossa parte, enquanto sociedade civil, pois se formos esperar pelo Poder Público...

Um forte e carinhoso abraço a todos vocês e, mais uma vez, obrigado pelo carinho de sempre.

Essa semana passada eu consegui responder a todos os e-mails que mensagens do WhatsApp. Estava em dívida com vocês, mas ainda bem que compreendem a correria que é nossa vida.

Até nosso próximo contato, pessoal!

Continuo sendo o Júnior, um adicto que, só por hoje, estou "limpo".

TAMUJUNTU